O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente.

Mario Quintana

14 de jul. de 2011

Complexidade


Não sei quantos desejos tenho
meu corpo é coberto por uma carapaça
meus olhos são de vidro furtacor
E o coração uma espécie de muralha.

Tenho sentimentos contidos,
Desejos proibidos,
e uma vontade de ser eu,
Me desvendar e quem sabe,
Até me amar.

Ser finalmente eu em mim,
Como a rosa e o espinho
Como o pássaro em seu ninho.

Quero brincar comigo e me sorrir,
quero me penetrar, descobrir.
Desvendar-me, encontrar-me
poder ficar, ou partir...

Magna Vanuza Araújo
|Direitos Reservados|

3 comentários:

  1. Merece destaque tanta complexidade,
    do ser sem saber, do saber sem ser
    da modéstia de dizer-te flor
    que és complexa em todo teu interior,
    complexa e absolutamente Magnifica!
    Magna Flor, vc se supera em cada poesia!

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  2. Amiga, lindo de viver!
    muito profundo também!
    Ana Maria

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  3. MAGNA QUE BOM VOLTAR A REVER TEU ESPAÇO ....AMEI...AS IMAGENS E AS ÚLTIMAS POSTAGENS.........BEIJOS

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