O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente.

Mario Quintana

4 de dez. de 2009

Registros de uma vida

Escrevendo, revelo verdades,
de dores, amores e saudades.
escrevo, escrevo o que há de bonito,
esquisito, deixo fluir a imaginação,
invento canção, rimo com coração,
emoção ou não...

Não posso contar, quantas poesias
se perderam no ar,
em momentos em que não as pude eternizar,
em papel ou noutro lugar,
um livro, não poderia as conter.

tenho um querer, um querer de verdade,
quero rabiscar, contar as saudades, dores,
desamores, tristezas, alegrias,
enfim, quero deixar registradas
as máscaras que usei durante toda minha vida,
minhas "feridas", tão doídas.
assim, levarei ás gerações,
meus gritos contidos,
compartilhando, dando sentido.

não quero morrer, sem nada dizer,
É assim que quero me perpetuar,
para meus filhos e outros filhos sem mãe,
e mães sem filhos.
Quero me transformar
em versos e poesias,
histórias e fantasias.
Quero ser mais que uma vida vazia

magna vanuza, junho de 2003

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