O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente.

Mario Quintana

17 de jan. de 2010

Poema ao Mestre Cícero

(foto do Poeta Mario Quintana)

"Homenagem ao mestre Cícero (vivo e atuante); Filósofo, Professor e grande amigo que me ajudou a voltar a escrever poesias, vencendo uma difícil etapa da minha vida".

Fui buscar inspiração, para um poema criar,

Mas o que aconteceu?

Não consegui recitar,

Sufoquei meu romantismo

De uma forma tão brutal

Nem sequer a esperança,

Pra melhorar meu astral.

Querido mestre,

A quem tenho tanta estima,

Se eu pudesse ser a mesma,

Resgataria a menina,

Que mesmo sem nenhum meio;

Tinha um brilho no olhar

Escrevia poesias,

Tinha tanto amor pra dar.

Hoje restou fragmentos,

Nem vontade, nem querer

Tem dias que penso até

Em desistir de viver.

Fundo do poço, dizem existir,

Mas acho que ainda não consegui atingir.

Ou ainda estou caindo,ou nunca deixei de cair,

Talvez o meu não seja tão raso,

Quanto os dos outros por ai.

Com carinho a esse mestre,

A quem tanto quero bem:

Dedico antigas poesias e um sorriso também!

Pois com sua alegria, mesmo sem saber,

Muitas vezes me disse palavras

Que me fizeram compreender.

Mesmo sem a cultura, que a ti não consigo atingir

Entendi perfeitamente as palavras proferidas por ti.

Obrigada pela lembrança,

E por de mim sempre perguntar;

Saiba que seus ensinamentos,

Vou sempre comigo levar,

E como a canção que o senhor citava:

Há um burrinho para esperar.


Com fraternal carinho:

Magna vanuza Araújo - outubro de 2006



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Adubos