O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente.

Mario Quintana

17 de jan. de 2010

Ciclo da Vida


Esta Poesia está contida na Antologia Poética Novos Poetas do Cariri Paraibano
Organizada pela ABES- Associação Boqueirãeonse de Escritores


Que maravilhosa beleza,
contemplar a natureza
a água que corre tão pura,
renova a beleza e a candura,
da paisagem que de triste esperança
trouxe o riso criança,
pela água que retorna pra lá.


Correm felizes da Vida,
ao verem as margens invadidas,
pela certeza sentida,
que a terra seu fruto dará,
porque por bom tempo,
água não faltará!

Da seca que muito levou,
a esperança de quem triste chorou,
pela colheita que não mais teriam,
dos tristes olhos que água correu
hoje escorre alegria,
ao ver que água que corria,
para o açude voltou.

quem de Deus duvidou
ao dizer que não mais veria
o Epitácio Sangrar,
hoje tem a certeza,
que o que Deus Prometera,
nunca há de faltar!

Corre água, sangra o açude,
dar esperança ao sofredor,
pois foi pelo clamor sofrido,
do povo vencido,
que a água voltou!

Por Magna Vanuza Araújo



Poesia em homenagem a sangria do açude Epitácio Pessoa após vários anos sem receber água.
Janeiro de 2004.


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