O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente.

Mario Quintana

9 de mar. de 2013

Drama



Já não sou mais como antes,
as paredes de minhas entranhas
São para mim estranhas,
não consigo mais parir.

Venho de um mundo cruel
conheci os dramas, as famas
Arrancaram meu céu.

Pra onde vou não importa a ninguém
a vida é alheia
o mundo é cruel,
as pessoas são más
Os poetas são dispensáveis
As frases são copiáveis...

E agora, não me importo
Sou vida alheia
Página virada,
História mal contada.
Um ninguém, quase nada!

Magna Vanuza Araújo
|Direitos Reservados|

Do livro Retratos Poéticos, Poesia Revelada!

4 comentários:

  1. Que lindo!
    Profundo...
    Um grande momento!

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  2. Sempre muito profunda...
    Lindo poema,
    lembra os dramas shakespearianos
    Cada dia melhor hem garota!

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  3. Só uma grande alma escreve grandes poemas...
    Te amooooo!
    Flávia

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  4. lindo profundo!

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