O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente.

Mario Quintana

9 de fev. de 2010

Vidinha Bucólica...



Lá no alto da montanha,

Ouvia da cachoeira, um som belo e divinal,

Onde os cantos dos pássaros eram tão sonoros...

Até as abelhas sabiam cantar

E cantarolavam felizes da vida

Enquanto o mel, estavam a fabricar.


Bem lá do alto, também se podia ver

Todas as estrelas do céu

Podia até contá-las,

Mas a noite ia embora,

Antes que terminasse de contar

O segundo milhar.


Como era bonito de se ver

O sol a raiar...

Uma vermelhidão que ia se abrindo,

Parecendo uma cortina transparente a bailar.


Os raios de sol penetravam as frestas

Das portas e das janelas,

as pequenas rachaduras da parede da velha cozinha

e pelas aberturas que os gatos faziam no telhado,

e que trazia vida à avenca que enfeitava o vaso da sala

que todos os dias esperava os raios de sol tocá-la.


Quando o aroma do café chegava lá no quarto,

Batia aquela frestinha de sol,

Que iluminava meus olhos

E me desejava o bom dia

Mais lindo do mundo!




Magna Vanuza Farias Araújo




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