O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente.

Mario Quintana

8 de out. de 2017

Inconstância


Tem horas que me vejo
Tempos que me desejo
Minutos que me realizo
Segundo que eternizo.

Passando por mim o tempo,
Passo também ao vento
Horas sou protegida, vezes ao léu
Fantasio, sonhos, viajo ao céu.

Na instabilidade me dou conta
da realidade que me espanta
Fantasio inexistência que me encanta.

Meu desejo é insídia
Não vejo presença ou distância
Nas artemanhas da vida
Amedronto essa Inconstância.

Magna Vanuza Araújo
|Direitos Reservados|

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