O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente.

Mario Quintana

29 de jun. de 2012

Poesia pra quem?





Então, o que esperam de mim?
Poesia rimada, popularmente safada,
ou clássica Inspiração?
Seria conto de fadas,
o que brota da imaginação?
Oh, não!
Jamais desprezarei a inspiração:
do vento que sopra de repente,
da flor que cai com o vento
de um pássaro que voa,
das margens de um rio,
invadidas pelos moleques arteiros
que pulam inocentemente,
como se fossem encontrar um tesouro
-e encontram-
O momento que se escreve,
está na percepção do belo
no infinito particular
de quem escreve,
de quem lê.
Entender?

Magna Vanuza Araújo
[Direitos Reservados]

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Adubos