Então, o que esperam de mim?
Poesia rimada, popularmente safada,
ou clássica Inspiração?
Seria conto de fadas,
o que brota da imaginação?
Oh, não!
Jamais desprezarei a inspiração:
do vento que sopra de repente,
da flor que cai com o vento
de um pássaro que voa,
das margens de um rio,
invadidas pelos moleques arteiros
que pulam inocentemente,
como se fossem encontrar um tesouro
-e encontram-
O momento que se escreve,
está na percepção do belo
no infinito particular
de quem escreve,
de quem lê.
Entender?
Magna Vanuza Araújo
[Direitos Reservados]
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