Poeira, estrada de chão
Caminhos, atalhos, num seco sertão.
Dos animais, os restos mortais:
Vida que a seca tirou.
Já a ave de rapina;
Na desgraça predomina
Dessas vidas de que se alimentou.
E o sol triunfante,
na seca escaldante, a água levou.
Caldeirão do inferno,
Que o breve inverno arruinou.
Sobrevive a vegetação
Que bravamente quer se salvar:
Xique-xique, Macambira...
Onde repousa o sabiá.
Na visão embaçada da emanação criada,
Vida escaldada, sem água no sertão,
O homem se iguala à poeira do Chão,
Numa triste jornada à procura do pão.
Sol abundante, que muda a paisagem
E promove a viagem do homem na desilusão.
Saudosa lembrança de um verde sertão
Resta rezar pra poder regressar
Assim que chegar a chuvosa estação.
MagnaVanuza Farias Araújo
[Direitos Reservados]
Caminhos, atalhos, num seco sertão.
Dos animais, os restos mortais:
Vida que a seca tirou.
Já a ave de rapina;
Na desgraça predomina
Dessas vidas de que se alimentou.
E o sol triunfante,
na seca escaldante, a água levou.
Caldeirão do inferno,
Que o breve inverno arruinou.
Sobrevive a vegetação
Que bravamente quer se salvar:
Xique-xique, Macambira...
Onde repousa o sabiá.
Na visão embaçada da emanação criada,
Vida escaldada, sem água no sertão,
O homem se iguala à poeira do Chão,
Numa triste jornada à procura do pão.
Sol abundante, que muda a paisagem
E promove a viagem do homem na desilusão.
Saudosa lembrança de um verde sertão
Resta rezar pra poder regressar
Assim que chegar a chuvosa estação.
MagnaVanuza Farias Araújo
[Direitos Reservados]
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