O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente.

Mario Quintana

3 de jun. de 2012

Morte



 A morte me quer menina
Em carnes rígidas,
Possuir-me...
A morte me deseja,
Cobiça meu corpo
Prepara-me como bródio,
adorna o ataúde
À mercê de suas vontades sórdidas,
Expõe-me:
Inerte,
mórbida,
fria.

Magna Vanuza Araújo
[Direitos Reservados]


Um comentário:

  1. Uma poesia para a morte,
    Nada escapa a tua percepção
    Muito bem elaborada. Parabéns!

    BR

    ResponderExcluir

Adubos