O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente.

Mario Quintana

12 de dez. de 2009

Decisão



Hoje parei no tempo,
deixei meus cabelos soltos ao vento
Me despi das magoas,
que me afogavam,
magoas que me aprisionavam
a sentimentos vazios.


Hoje quero rever novas
possibilidades;
cansei de ouvi palavras iguais.
Joguei minhas cartas na mesa e
as li, cartas que eu mesma escrevi
cansei de guardá-las
já estão amareladas pelo tempo

Danem-se os preconceitos
dos que não tem razão pra me criticar,
não sou daqui, mais vim pra marcar.


Hoje, decidi que vou viver o que me der na telha,
me conheço, conheço minhas centelhas.
Quero sair, ir aonde desejar,
quero viver o impossível

E quando possível, quero o amor
improvável, a paixão inefável
e se me cansar de tudo,
quero voltar ao ponto de partida
e agradecer as peripécias da vida.
Vida que é minha, minha vida!

Magna Vanuza Araújo
2009-12-12

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Adubos