Nessa insistência diária,
Sufocando os desejos de tua alma,
Tentas amordaçar-me e calar-me,
Não pronuncia, nem digita meu nome
Ele te causa tanto espanto!
Que chega a induzir-te ao pranto.
Meu nome que escondes,
Ecoa nas batidas indesejadas
Do teu existir.
Nada de esquecer-me,
Sou quase teu despertar,
O que queres esconder,
Te obrigas a chamar.
Embora queiras suprimir,
Outras vozes me querem gritar
Há um lugar no qual ele vai sempre estar:
Nas estrelas, com Deus a me anunciar.
Magna Vanuza Araújo
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