
Organizada pela ABES- Associação Boqueirãeonse de Escritores
Ó alma inquieta;
que hora presume o futuro
Tira-me das horas incertas,
arrebata do meu peito a ruptura.
Não quero perder-me de mim...
tao pouco viver inqueita assim,
por causa desse amor insano,
do meu corpo cansado e profano.
Vou deleitar-me em minha dor,
buscar afastar esse ardor,
Que me chama ao abismo sem fim...
No momento, levanto ao céu,
meus olhos tristes de mel,
Clamando a Deus que me livre!
Magna Vanuza Araújo
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