O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente.

Mario Quintana

29 de jul. de 2015

Dos sonhos, lucidez




Vejo um sonho, 
entrego minha espera
acordada, com a esperança
ancorada num porto distante
Vejo em ilusão, capítulos
antecipados de uma história
que é minha.

Reviro os pesadelos, acordo, espelho
vejo as lições do tempo, escritas no meu corpo.
Passeio no imaginário mundo feliz,
passo por feras, em esferas desiguais
campeio por entre as fronteiras,
encontro as estrelas plantadas no chão
dormindo sobre o clarão da imensidão.

Já sonho, e meus olhos veem, contemplam
toda verdade cravada nas minhas experiencias 
sou toda, indivisível. 

Se surto, estou bem,
se volto, pesadelo.
De louca, loba, mulher,
sou minha própria dominação.

Com simplicidade, controlo minhas
desilusões, administro as razões e faço
da vida meu sonho real.

Magna Vanuza Araújo

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